Covas do Rio

Covas do Rio é uma aldeia sede de freguesia, situada no concelho de S.Pedro do Sul (a cerca de 24 Km ).

A aldeia está inserida na serra de S. Macário (ramificação da serra da Montemuro). Esta localização que confere à localidade a sua beleza paisagística é também em parte responsável pelo seu isolamento e consequente decréscimo da população; de facto, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística, a população da freguesia de Covas do Rio - já de si uma das mais pequenas em termos de área no concelho de S. Pedro do Sul, com cerca de 2650 hectares - diminuiu de 216 habitantes em 1991 para 181 habitantes em 2001.

A principal actividade dos seus habitantes é o cultivo da terra e a criação de gado, maioritariamente para consumo próprio. Na sua maioria as casas são de xisto, com cobertura em ardósia (também conhecido por "lousa"), sendo que apenas nos finais do século XX começaram a surgir habitações de betão e telha.

O santo padroeiro da aldeia é o S. Facundo, e é associados á religião que estão os principais eventos da aldeia: no domingo de páscoa é feita a tradicional visita pascal, onde a cruz precorre todas as casas; e em Agosto (geralmente no 2º domingo) é feita a festa de verão, em honra de Nossa Senhora da Assunção

Sabe-se que juntamente com S. Martinho das Moitas, terá pertencido a um "vilão-herdador", sendo doada ao mosteiro de São João de Pendura, toda a zona onde se inseria era conhecida no século XII como "Território Pennafiel" (de onde derivou o nome da aldeia da Pena). No século XIII, por alturas do reinado de D. Dinis toda a zona estava incluida no "julgado de Lafões", mas tarde conhecido sucessivamente como concelho e comarca de Lafões. Sobre o "julgado de Lafões" é sabido que mais tarde pertenceu ao infante D. João, filho de D. Pedro e Inês de Castro

Novos dados sobre a aldeia datam de 1824, altura em que deixou de pertencer ao concelho de Sul, quando este foi extinto, originando uma série de novas pequenas freguesias, entre as quais se incui a de a freguesia de Covas do Rio.

No entanto, foi já nos finais do século XX que se deram os marcos mais importantes para a modernização da aldeia; com os anos 80 chegou a estrada asfaltada e a electricidade, tendo sido necessário esperar por volta de década e meia, até que no ano de 2001, finalmente chegou a água canalizada.