Capela de S. Frei Gil
CAPELA DE S. FREI GIL - com a sua frontaria em estilo D. João V. Nela se conserva e venera uma relíquia constituída pelo maxilar inferior do santo vouzelense. Foi a relíquia trazida para ali, em 1626, como pode ver-se por certidão dessa data, passada pelo prior do Convento de Santarém, na qual se diz que a cedência da relíquia foi pedida pelo Dr. António de Escovar de Tavares, que era corregedor de Santarém e natural de Vouzela, «daonde tambem o era o bemaventurado Padre sam frey Gil Religioso da Ordem do nosso Glorioso Patriarcha Sam Domingos, o qual esta sepultado neste Convento daonde foi Prelado».
Muito se tem escrito sobre S. FREI GIL, misturando-se, não poucas vezes, a realidade e a lenda. Almeida Garret, Eça de Queirós, Teófilo Braga, António Correia d´Oliveira, João Grave e outros, com mais ou menos fantasia literária, mais ou menos pormenores, todos envolveram a vida do santo numa atmosfera de maravilhoso sobrenatural e romanesco, a lembrar o «Fausto», de Goethe. Em troca da sabedoria e da sua iniciação na magia negra, Gil teria vendido a alma ao diabo, num pacto que selara com o próprio sangue. Depois dos maiores desvarios, desiludido da ciência, renunciara ao mundo, amortalhando-se no seio dos frades dominicanos. Este é o lado lendário da sua vida.
Mas, para além da auréola de sobrenatural, lenda e fantasia literária que envolvem a sua figura, certo é que S. Frei Gil foi vulto notável da cultura portuguesa e mesmo europeia do século XIII. Desde catedrático da Universidade de Paris, a Provincial da Ordem Dominicana.
Muito se tem escrito sobre S. FREI GIL, misturando-se, não poucas vezes, a realidade e a lenda. Almeida Garret, Eça de Queirós, Teófilo Braga, António Correia d´Oliveira, João Grave e outros, com mais ou menos fantasia literária, mais ou menos pormenores, todos envolveram a vida do santo numa atmosfera de maravilhoso sobrenatural e romanesco, a lembrar o «Fausto», de Goethe. Em troca da sabedoria e da sua iniciação na magia negra, Gil teria vendido a alma ao diabo, num pacto que selara com o próprio sangue. Depois dos maiores desvarios, desiludido da ciência, renunciara ao mundo, amortalhando-se no seio dos frades dominicanos. Este é o lado lendário da sua vida.
Mas, para além da auréola de sobrenatural, lenda e fantasia literária que envolvem a sua figura, certo é que S. Frei Gil foi vulto notável da cultura portuguesa e mesmo europeia do século XIII. Desde catedrático da Universidade de Paris, a Provincial da Ordem Dominicana.