Casa da Cavalaria
A denominada Casa da Cavalaria (Casa dos Almeidas) é actualmente propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Vouzela, tendo-lhe sido legada em 1894, estando a funcionar como Unidade de Cuidados Continuados.
Para esta casa terá sido transferido o Hospital que foi inaugurado a 24 de Junho de 1894 pela Rainha D. Amélia.
Nas Inquirições de D. Afonso III (1258) se lê que, em Vouzela, existia "unam caballariam forariam Regis". Não se tratava de cavalarias de fidalgos, mas de cavalarias de origem popular, vulgares na Beira, simples quintas destinadas à manutenção de gente militar. Isso mesmo se vê nas Inquirições de 1288, que mais não fazem que confirmar as anteriores: "no loguar que chamã vouzela ha hua Cavalarya Dom?es lavradores que he Cavallarya del Rey".
Sabe-se, porém, que, em meados do século XIV, estava na posse de fidalgos, pois, em 15 de Outubro de 1358, foram confirmados a Gonçalo Mendes de Vasconcelos, alcaide-mor de Coimbra, privilégios que a propriedade já tinha. Nesta família se conservou até que, em 1497, foi vendida a Fernão Lopes de Almeida, com licença régia e confirmação dos privilégios antigos.
Uma carta, datada de 17 de Maio de 1497, serviu a Braamcamp Freire para contrariar a tradição de que na Casa da Cavalaria nasceu DUARTE DE ALMEIDA, o DECEPADO. Mas vai mais longe, afirmando que o herói de Toro não só não nasceu na Casa da Cavalaria, como não eram seus antepassados, nem talvez parentes próximos, os Almeidas donos dela.
De facto, se a Casa da Cavalaria entrou na posse dos Almeidas em 1497 e a batalha de Toro foi em 1476, não pode lá ter nascido o Decepado. Braamcamp inclina-se para que tenha nascido em Santarém, porque ali casou, viveu e teve propriedades.
Em 1497 os Almeidas de Vilharigues terão comprado a casa (quinta).
Nota: Em 1959 este edifício era ainda o Hospital, o letreiro em ferro trabalhado, dizia : "Asilo-Hospital"
Para esta casa terá sido transferido o Hospital que foi inaugurado a 24 de Junho de 1894 pela Rainha D. Amélia.
Nas Inquirições de D. Afonso III (1258) se lê que, em Vouzela, existia "unam caballariam forariam Regis". Não se tratava de cavalarias de fidalgos, mas de cavalarias de origem popular, vulgares na Beira, simples quintas destinadas à manutenção de gente militar. Isso mesmo se vê nas Inquirições de 1288, que mais não fazem que confirmar as anteriores: "no loguar que chamã vouzela ha hua Cavalarya Dom?es lavradores que he Cavallarya del Rey".
Sabe-se, porém, que, em meados do século XIV, estava na posse de fidalgos, pois, em 15 de Outubro de 1358, foram confirmados a Gonçalo Mendes de Vasconcelos, alcaide-mor de Coimbra, privilégios que a propriedade já tinha. Nesta família se conservou até que, em 1497, foi vendida a Fernão Lopes de Almeida, com licença régia e confirmação dos privilégios antigos.
Uma carta, datada de 17 de Maio de 1497, serviu a Braamcamp Freire para contrariar a tradição de que na Casa da Cavalaria nasceu DUARTE DE ALMEIDA, o DECEPADO. Mas vai mais longe, afirmando que o herói de Toro não só não nasceu na Casa da Cavalaria, como não eram seus antepassados, nem talvez parentes próximos, os Almeidas donos dela.
De facto, se a Casa da Cavalaria entrou na posse dos Almeidas em 1497 e a batalha de Toro foi em 1476, não pode lá ter nascido o Decepado. Braamcamp inclina-se para que tenha nascido em Santarém, porque ali casou, viveu e teve propriedades.
Em 1497 os Almeidas de Vilharigues terão comprado a casa (quinta).
Nota: Em 1959 este edifício era ainda o Hospital, o letreiro em ferro trabalhado, dizia : "Asilo-Hospital"